segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Um brinde!


Para cada Poeta: um vidro de perfume, um poço fundo de lama, sarjeta de rancores, asfalto, desamores... mais tudo aquilo que algumas pessoas evitam sem saber; fogem do sol das 6:00, esquivam-se do tempo que sobra, impedem o pesar das dúvidas, os temores e tremores... Aos Poetas... que não desviam-se da necessidade de colocar pra fora a detestável desilusão.
Para cada Idealista: um vidro de rancores, um poço fundo de desamores, um asfalto de lama, uma sarjeta de perfume... mais tudo aquilo que algumas pessoas evitam sem saber; fogem da sobra do sol, esquivam-se da dúvida das 6:00, impedem o pesar do tempo, os arrepios e calafrios... Aos Idealistas... que não desviam-se da loucura de colocar pra fora a detestável fantasia.
Para cada Louco: um poço fundo de vidro, um perfume de lama, rancores de asfalto, desamores de sarjeta... mais tudo aquilo que só eles procuram sem saber; questionam as dúvidas do tempo, anseiam o pesar do sol e degustam a sobra das 6:00, a imaginação, o capricho... Aos Loucos... que desviam-se de colocar pra fora quantitativo juízo.
Brindemos!!
PS: Foi especialmente divertido fazer esse texto... e como diz Santiago Nazarian: "É o tipo de coisa que só jovens românticos podem escrever" haha (=

Um comentário:

gato de Schrödinger disse...

Para cada libertária: um poço de vidro bem fundo, desasfaltos de amores, perfumes sem rancores, sarjetas... mais tudo aquilo que só elas merecem sem saber; desejam o sol das seis horas, esperando que ele traga boas novas ao futuro inseguro... Às libertárias... que nunca se curvem aos perigos do mundo e nem abandonem o ofício da escrita.